Yamaha faz mistério, mas garante equipe satélite em 2025: “Terão mais 2 M1 no grid”

Em entrevista ao jornal italiano Corriero dello Sport, Lin Jarvis, diretor da Yamaha, garantiu que a fábrica conseguiu cumprir o objetivo de ter uma equipe satélite em 2025. Dirigente, porém, manteve o mistério sobre qual equipe vai receber a YZR-M1

Diretor da Yamaha, Lin Jarvis garantiu que a montadora japonesa terá uma equipe satélite na MotoGP na temporada 2025. O dirigente, porém, não revelou qual equipe receberá as duas YZR-M1.

A Yamaha ficou sem equipe satélite no fim da temporada 2022, quando a SRT optou por trocar o protótipo japonês pelas motos da Aprilia. Desde então, a marca dos diapasões buscou uma nova aliada, mas sem sucesso.

2024, porém, é um ano em que muitos contratos chegam ao fim, o que abriu uma nova possibilidade para a fábrica. E gerou, também, uma enorme onda de especulações.

Por conta da forte ligação com Valentino Rossi, a VR46 sempre foi vista como uma forte opção, mas Alessio Salucci, o Uccio, que comanda a equipe, esfriou os rumores ao manifestar o interesse de seguir como cliente da Ducati, com quem negocia para ter motos atualizadas.

Lin Jarvis garantiu que a MotoGP terá quatro motos da Yamaha no grid de 2025 (Foto: Divulgação/MotoGP

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A Pramac, então, virou a bola da vez. Prioritária entre as equipes satélites da Ducati, a equipe que hoje conta com Jorge Martín e Franco Morbidelli, entretanto, já negou seguidas vezes que pretenda abandonar a casa de Borgo Panigale.

“A partir do ano que vem, terão mais duas Yamaha M1 no grid, e uma equipe satélite vai se encarregar delas”, disse Jarvis ao jornal italiano Corriero dello Sport. “Não posso revelar o nome da equipe, mas tenham a certeza de que o objetivo da Yamaha de ter quatro pilotos será cumprido”, assegurou.

O jornal espanhol AS indica, porém, que a ampliação do esforço da marca dos três diapasões na classe rainha do Mundial de Motovelocidade passa pela Gresini, que trocaria a Ducati pelas motos japonesas.

Hoje, a equipe de Nadia Padovani conta com Álex e Marc Márquez. Os irmãos, porém, não têm uma relação próxima com a Yamaha, especialmente por conta da temporada 2015, quando o mais velho dos irmãos de Cervera entrou em confronto com Valentino Rossi, que o acusou de interferir propositalmente na disputa pelo título em favor de Jorge Lorenzo.

Em dezembro do ano passado, Razlan Razali, que comandou a SRT quando a equipe era satélite da Yamaha, revelou que chegou a assinar um contrato com o caçula, mas teve o acerto barrado pela casa de Iwata.

“Em 2019, nós tínhamos uma moto na Moto2, mas a Dorna nos deu outro assento para 2020. Gosto de Álex e ele estava na minha lista. Então tivemos algumas reuniões secretas e assinamos no motorhome dos Márquez para ele estar conosco por um ano na Moto2 e, em 2021, quando [Fabio] Quartararo fosse para a equipe de fábrica, subir Álex para a MotoGP conosco”, contou Razali em um documentário sobre o #73 produzido pelo streaming espanhol DAZN. “E eu tenho uma foto aqui [no celular], porque eu assinei e aí Marc e Álex apareceram. Nós de fato assinamos um contrato para Álex estar conosco. Isso aconteceu em agosto de 2019, às 22h”, precisou.

“Eu disse à Yamaha que queria assinar com Álex para a Moto2 e aí para a MotoGP. E a Yamaha disse: ‘Não, nenhum membro da família Márquez pode estar na Yamaha’”, confessou. “Eu disse: ‘O que? É a minha equipe’. Foi por causa de Marc e do que aconteceu em 2015. Virou pessoal para eles”, encerrou.

Os dois pilotos, aliás, estão no último ano dos respectivos contratos. Marc, que assinou com a Gresini por só uma temporada, disse recentemente que está disposto a ouvir todas as propostas para definir o futuro na MotoGP. A Pramac, aliás, tem sido especulada como um possível destino do espanhol.

O GRANDE PRÊMIO procurou a Gresini para confirmar os rumores de uma negociação com a Yamaha, mas ainda não obteve retorno. Em caso de resposta, o texto será atualizado.

O treino da MotoGP acontece às 10h (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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